terça-feira, 21 de junho de 2011

Com Libriana que sou...






"Tudo com o que eu me importo, importa-me muito...
 Suga-me, leva-me, atrai-me, funde-se com tudo o que sou e consome-me...
 Toda...
 Por inteiro...
 Sorte a minha doar-me tanto - e com tal intensidade - e ainda sair viva desta vida!"



Fernanda Mello

Tudo se resume nisso.....

C.Mantovani

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Matrimonio é Território Sagrado



Matrimônio é território santo







O amor só pode ser eterno à medida que vivermos a conquista do outro todos os dias. E isso só a partir do momento que o amor de Deus incendiar a nossa vida.


Ouvir essa música (Incendeia a minha alma) falando de fogo, vem de encontro à Palavra que Deus me deu como motivação para pregar hoje. Nunca fico muito preocupado com que vou pregar, porque se tem uma coisa que tenho certeza é de que Deus não me desampara.


Em meu coração veio a imagem da sarça ardente. Que está em Êxodo 3,1ss: "1.Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb. 2.O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia. 3.“Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber porque a sarça não se consome.” 4.Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!” “Eis-me aqui!” respondeu ele. 5.E Deus: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.


A gente só pode ser livre quando a gente tem dono, mas um dono que nos administra para o amor e a liberdade. O meu dono [Deus] me ama, tem apreço por mim. Não vai me sugerir nada que vai me fazer mal, porque seu dom é amor. Ele não escraviza.


Para ter fogo é preciso ter lenha. Deus é o fogo. Nós precisamos ser essa lenha onde Deus queime.


Deus não faz milagres para mostrar o seu poder apenas, mas todas as manifestações de Deus é para conquistar o coração que está ali. E Deus assim fez com Moisés.
A conquista vem através de coisas bonitas. Se você vai receber amigos, você dá o melhor. Busca um jeito de manifestar o amor. É isso que Deus fez com Moisés.


O 'bonito' não se limita a um atrativo estético, interior. É você perceber algo a mais.


É descobrir que alguma coisa daquela beleza supera as suas formas. É algo maior que me chama, que fala de mim, como se aquela beleza fosse algo que me falta.


O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna especial pra você e você se aproxima.


Amar é você começar a descobrir que numa multidão, alguem não é multidão.


O amor é essa capacidade de retirar alguém da multidão, tirar do lugar comum, para um lugar dedicado, especial. Alguém descobriu uma sacralidade em você.


"Quando você chegou na vida do outro, ele já pertencia a Deus"




Quando alguém se aproximou foi porque você gerou um encanto. O outro se sentiu melhor quando se aproximou de você. A beleza da totalidade que você tem faz o outro melhor.


A primeira coisa que o amor esponsal e conjugal curam, são as orfandades q a vida nos colocou.


Algumas vezes a esposa é meio mãe do marido. É amor de complementos. Ser em pequenas medidas aquilo que o outro precisa que eu seja.



Está fascinado? Está encantado? Tira as sandálias dos pés. Este território é santo!

 Não acredito em um casamento que não tem Deus na história. Como o seu marido vai reconhecer a sacralidade do seu coração se ele não traz a consciência de todo o sagrado que você é?


Namoro tem que começar assim: “Tira as sandálias dos pés, eu não sou um território qualquer”.


O primeiro encanto tem que ser essa consciência de que se Deus lhe deu esta pessoa, Ele é dono antes de você.
O amor quando não é amor, vira competição, disputa. Por isso o amor que é iniciado e mantido em Deus será sempre um amor de promoção do outro.
O casamento é um encantamento pelo o outro, que vai ganhando sentido quando vou conhecendo. O amor para ser verdadeiro tem que passar pelas fases da descoberta. Você tem que saber quem é outro.


A grande lição para quem se casa é esta: todos os dias você precisa se aproximar do outro e descobrir o motivo para continuar o respeito e a alegria de estar diante dessa 'sarça'.



Marido agressor tem que ir pra cadeia. Agressão é crime.
Eu convido você a pensar: o que é que você faz com a sarça que arde no coração de quem você casou?
Sera que em algum momento vocês se esqueceram do valor que têm? Que o outro não é um território qualquer onde eu posso banalizar?
O casamento é essa oportunidade bonita de se ajoelhar diante de alguém, de ter essa parte de Deus em sua vida. Como que você vai agredir a sua própria carne? Vocês são uma só carne!


"O amor que é iniciado e mantido em Deus é sempre um amor que promove o outro"





O matrimonio é território sagrado....
Por isso tiro as sandálias dos pés...
Este território....é santo!!

segue a linda e profunda música citada no texto.


com amor...




domingo, 12 de junho de 2011

Para você, meu Amor!



Hoje meu amor....não é apenas um " Dia dos Namorados" apenas...
Hoje é nosso primeiro " Dia dos Namorados"!
Mas saiba....o primeiro de infinitos....de muitos que quero comemorar em meu coração contigo....
Pelo resto dos meus dias!
Mas o quero mesmo hoje, é que você me responda uma pergunta:
Quer me namorar todos os dias de nossas vidas...pelo resto de meus dias??
Porque eu quero te enamorar todos os dias...a cada amanhecer...à cada momento de minha vida até meu ultimo suspiro....
Te amo com toda simplicidade e força do meu pequeno coração...
Te quero pra sempre meu anjo!!
Obrigada por essa primeira comemoração...
Obrigada por estar em minha vida hoje...
E muito obrigada por querer ficar nesta minha vida simples...humilde...e intensa...pra sempre!!

A letra desta cançao diz em cada entrelinha meu tudo...e meu todo...
Descreve exatamente o amor que você despertou em mim....
Dedico este humilde post....neste humilde Blog...o meu humilde amor pra ti...
Te amodoro!!!
Neoqueav!

beijos no seu coração amor meu!!

C. Mantovani

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O amor é mais ou menos assim...



Falar de amor pode parecer meio clichê...



Mas e exalar amor....se torna clichê?


Adoro a sensação que a paixão nos traz, amo de paixão a força que impulsiona nosso ser quando estamos apaixonados!!!


Nenhum ser humano vive sem amor....sem ter vivido um grande amor, ou vários...sem ter sentido um grande amor, sem ter se sentido amado...sem quase ter morrido de amor!


Caso tente, ou passe pela vida sem esse nobre e necessário sentimento...creia, está cometendo suicídio!


O amor é uma chama que nos move...a raiz de nossas essências... o ar que respiramos e as alegrias que exalamos.


Quando amamos, devemos ter em mente que amor...amor de verdade mesmo...é libertador!


Um amor baseado em justificativas, em cobranças e divisões, amores que se impõe de formas diferentes fazendo o outro se sentir consumido, mercadoria...amores que tomam posse, que querem autonomia e submissão, ao meu ver, são amores pequenos....vagos...e verdadeiros mecanismos de defesa! Isso não é amor! Isso é troca, é necessidade...é sociedade!


Se queres uma relação onde ser torna obrigatório dar para receber, ou se vives em uma relação em que o eixo se move à base de trocas...caia fora! Não se permita ser infeliz e ou, fazer seu próximo infeliz!!


O amor....ah! o amor é azul! De tom suave que se modifica conforme sua temperatura...


Ele é azul como o mar....infinito em sua grandeza!


Ele é vermelho como sangue, que irriga nossas veias, quente!


Ele é amarelo e brilhante como o Sol!


Ele é o branco da Paz!


Ele é o verde da natureza divina...


Ele é rosa em sua doçura...


Ele só não pode ser cinza...ou roxo!


O amor flui...ele não se arrasta por entre a relação!


O amor arde sem que machuque, é quente como brasa e é forte como uma fortaleza.


Quando amamos devemos nos sentir assim, e muito mais...mas o mais importante: fazer nossa(o) companheira(o) sentir o mesmo...flutuar!


Se meu amor não é capaz de me fazer sentir feliz, como o farei por meu parceiro??


O amor tem de preencher...jamais esvaziar!


O amor deve consumir....só se for os poros...de desejo...de tesão!


O amor tem que ser quente...termico...aconchegante...avassalador!


Nunca uma caixa acústica onde se abafam os sons e necessidades, e sim...expande-se em tudo e todos...sem palavras, gestos ou atitudes...apenas com o olhar!


O silencio do amor é de uma sonoridade sem igual....sua musicalidade nos toca no corpo..na alma....no ser....nossas mentes!


Quando o amor é de fato verdadeiro, ele simplesmente É...n precisa ser, nem pretende ser...ele apenas É...simples...objetivo e profundo.


Amar é como encontrar a respostas que todos procuram pra entender o por que dessa jornada, dessa vida....disso tudo...


O amor nos dá respostas....o amor nos leva ao caminho certo, definido e eterno.


Somente o amor pode nos curar medo, dor, preconceitos e valores.


Quando amamos nos transformamos em pessoas melhores...pra nos mesmos e para o próximo! E quem tem o papo de solidão, por isso precisa do amor, é por que seu amor próprio é quem esta abalado.


Não precisamos nem devemos amar esperando que nos amem...nos retribuam....nos supram de nossas necessidades ...


Devemos amar.....por amor!


E a medida exata do amor...é sem medidas!


Eu amo hoje, como jamais amei em minha vida...e quero amar como hoje, pelo resto dos meus dias...


Como é bom saber que o amor ainda permanece nos corações daqueles que ainda se permitem amar...


E como é bom viver e sentir um amor que te leva ao altar!


E o mais importante é saber que todos tem a sua hora de encontrar seu verdadeiro amor...


Eu....bem...eu encontrei o meu!


E vou levar pro altar esse meu amor!













Recomendo:

o Blog do amigo Marcos Estevam (chá de fita), pois este também estará postando nos próximos dias um post sobre amor...
http://marcosestevan.blogspot.com/


http://katakawako.blogspot.com/

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pequeno Tratado da Mortalidade do Amor




Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.
Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.

Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.


Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de pinico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente", ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.

Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.

Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas.


Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série, ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).

Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso.

Um dia pensei em colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal.




PROCURA-SE: AMOR-FÊNIX
(ofereço generosa recompensa)

acho que já encontrei...mas preciso do "sim".....